Nessa semana, indicadores econômicos importantes serão divulgados no mundo:
No Brasil, o mercado fica atento aos dados de inflação de junho, bem como às previsões de inflação para avaliar se o Banco Central vai começar a queda dos juros em agosto. Também serão divulgados os dados de atividade do varejo e serviços de maio.
Na Argentina, espera-se que a inflação de junho permaneça alta, mas é improvável que gere uma resposta de política monetária.
No México, os dados de produção industrial de maio devem mostrar uma continuação da tendência de crescimento do segundo trimestre, impulsionada pela demanda interna robusta e aumento das exportações.
Na Colômbia, a inflação deverá continuar desacelerando em junho, mas ainda estará acima da meta do banco central. Além disso, os dados de produção industrial e varejo de maio provavelmente mostrarão uma atividade mais fraca e demanda interna reduzida no segundo trimestre.
No Peru, espera-se que o banco central mantenha a taxa básica de juros em 7,75%, sem alterações no guidance, indicando que os formuladores de políticas estão aguardando mais informações antes de fazer qualquer ajuste.
TERÇA
Brasil: Inflação (IPCA)
O IPCA de junho veio em -0.08% MoM
Mais uma boa notícia vindo do IPCA.
Assim como no mês assado, o núcleo e a difusão da inflação vem em níveis muito baixos, mostrando que existe um bom espaço para queda de juros! Abaixo, gráficos do fundo VERSA
O Brasil esta atualmente com a inflação mais baixa da América Latina. O mercado está projetando alta inflação de 3.91 para os próximos 12 meses.
QUARTA
BR: Serviços
Estimativa para o mês: -0.6%
Estimativa para 12 meses: 3.8%
A atividade de serviços pode se recuperar em maio após uma queda em abril, com destaque para os serviços de transporte. As condições favoráveis do mercado de trabalho e as transferências de renda do governo continuam sustentando a demanda por serviços. Gráfico Bloomberg
SEXTA
BR: Vendas no Varejo
Estimativa para o mês: -0.6%
Estimativa para 12 meses: 3.8%
As condições restritas de crédito provavelmente impactaram as vendas no varejo em maio. Uma queda maior nas vendas no varejo em geral – que englobam automóveis e materiais de construção e são mais impulsionadas pelo crédito – é provável. Gráfico Bloomberg
Gestor no Brasil e economista pela PUC-SP com especialização pelo NYIF com vasta experiência de investimentos no Brasil e Estados Unidos.
Conselheiro editorial da Editora Edipro para obras de Finanças e Economia.
